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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PROFISSÃO RELIGIOSA SIMPLES DE FREI SALVADOR PINZETTA EM 06 DE JANEIRO DE 1946




Em 06 de janeiro de de 1946 Frei Salvador faz sua "Profissão Simples" em Flores da Cunha, tendo como mestre de noviços Frei Fulgêncio Caron e celebrante o Provincial Frei Alberto Stuwiski.

No livro "Uma Vida de Oração e Trabalho. Frei Salvador Pinzetta" de Frei Achylles Chiappin é transcrito um trecho do caderno de retiros de Frei Salvador sobre este dia: "O dia da minha Profissão Simples, que grande dia para mim, que alegria, contentamento, por entregar todo a meu bom Jesus: Obediência, Pobreza e Castidade. Com Jesus quero viver, com Jesus quero morrer. Meu Jesus misericórdia, tende compaixão deste pobre pecador".

Na obra "Frei Salvador Pinzetta, Sou o que Sou Diante de Deus" é descrita a seguinte passagem sobre a profissão religiosa de Frei Salvador: "Um amor ligava o Frei Salvador a alguém que desejava imitar e seguir de todo o coração: Jesus Cristo, seu Evangelho, suas práticas e sentimentos. Estava pronto a abraçar a regra e vida dos Frades Menores Capuchinhos. Ao concluir o retiro preparatório, Hermínio Pinzetta (Frei Salvador) reafirma sua disposição de contemplar os mistérios da Encarnação de Jesus. Lê-se em seu caderno: "Jesus Menino era pobre, obediente a Maria e a José; viveu 30 anos com eles, trabalhando na casa de Nazaré; por três anos pregou o Evangelho". Diante disso ele se surpreende: "Eu pecador"! (Retiro de 28 de dezembro de 1945).

Na véspera da Profissão, o mestre Frei Fulgêncio Caron quis certificar-se da disposição dos noviços, mediante uma conversa. Frei Salvador, você está contente de fazer a Profissão Religiosa, perguntou o mestre? "Contentíssimo, porque vou entregar-me totalmente a Deus. Má son on poro gramo (sou um coitado), com estes meus dedos defeituosos, receio que vou ser inútil para a Ordem em que vou entrar", respondeu.

Não tenha receio, garantiu o mestre. Você foi unanimemente aprovado pelos frades e o defeito que você tem não vai impedi-lo de ser um bom religioso, utilíssimo a Ordem. E, agora, diga-me, por quais motivos você quer fazer a Profissão? "Eu quero rezar e sacrificar-me para me entregar sem reservas a Deus, para a sua glória e sua honra. Igualmente, quero ser religioso para salvar muitas almas. E também para rezar e sacrificar-me pelos sacerdotes e missionários à imitação de Santa Terezinha do Menino Jesus".

Alguma outra intenção, perguntou Frei Fulgêncio? "Tenho sim. Quero rezar e sacrificar-me para que Nosso Senhor mande muitos irmãos capuchinhos, pois vejo que somos poucos em comparação com o número de padres e as necessidades que temos". Frei Fulgêncio abençoou o noviço, despedindo-o com palavras de carinho (...)"




Fontes: 

Livro "Uma Vida de Oração e Trabalho. Frei Salvador Pinzetta". Frei Achylles Chiappin.

Livro "Frei Salvador Pinzetta, Sou o que Sou Diante de Deus". Antônio Coloda, Felipe Alexandre Salvador, Frei Santos Carlos Coloda e Valentin Antônio Coloda.

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